terça-feira, 18 de novembro de 2008

INÍCIO

Tudo começou assim... Meu pai e minha mãe pensavam em ter-se somente a eles. Não imaginavam a junção deles poderia sair a inexatidão, que sou eu. Eles brigavam, mas depois se amavam. E foi em um desses amores que saí correndo, brigando contra os outros que poderia ser eu, um pouco melhor desenhado. Mas, voltando, eu fecundei e comecei a crescer. Logo, a minha mãe já não podera esconder o que tinha acontecido. Meus avós revoltaram-se, mas entenderam. Eu nasci. Deram-me um nome. E a mim me criaram. Eu era pequeno, garoto, magrelo e só tinha osso. Agora eu sou crescido. Hoje eu corro não apenas para fecundar, mas também para viver essa que, pra muitos é desgraçada; para mim é agraciada.

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PASSOU


-----De repente, as coisas pareciam ter fugido. Eu nunca imaginei que eu poderia sentir aquilo. O beijo que ela me dara parecia que nunca ia acabar. Eu não sei se foi o beijo mesmo ou apenas a sensação, mas o que eu sei, de fato, é que aquele beijo prolixo me fez sentir a pessoa mais boba do mundo.
-----Passei dias e noites sem dormir apenas pensando. As pessoas começaram a estranhar as lindas marcas negras embaixo dos meus lindos olhos, os quais pareciam mais os de ressaca. Mas nem isso, pra mim, que apaixonado por minha beleza, me fez parar de lembrar daquele beijo.
-----A minha vida parecia ter perdido o sentido. Descobrir o que fazer para lembrar foi muito difícil, mas eu achei. A vida só voltava a ter sentido novamente quando sentia o beijo da pessoa amada.
-----Eu já estava a desfalecer. O meu sangue era apenas paixão. Minhas pernas estavam bambas. Mas para o alívio de mim eu pude sentir novamente o meu corpo (e o dela) voltarem a bater. Latejavam feito uma ferida machucada. Tudo foi muito bom. O primeiro beijo agora já não era mais o primeiro. Agora o segundo
-----Pouco depois eu pude descobrir que tudo aquilo que eu passara com ela foi esquecido por ela e a culpada disso foi a morte, que veio sem avisar.


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----------------------------(Buron Lanu)

Cultura

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A cultura viva dos cristãos que morreram para nascer